Hysteria


Esta comédia romântica inglesa conta a história do homem que criou o vibrador. Hugh Dancy (“Adam”, “Ao Entardecer”) é o jovem médico que começa a trabalhar como assistente do Dr. Robert Dalrymple (Jonathan Pryce), famoso por tratar casos de histeria. A doença era comum em donas de casa entendiadas que apresentavam sintomas de ansiedade, nervosismo e depressão. O tratamento era simples: masturbação.

Assim, uma fila de mulheres lotava o consultório do Dr. Dalrymple. Todas esperando que seus dedos milagrosos curassem as crises de histeria. O mais engraçado é que em 1880 essa técnica de tratamento era bem aceita pela sociedade machista – ou então as mulheres não contavam para seus maridos o que se passava na consulta.

Por utilizar constantemente seus dedos, o jovem médico começa a sentir dor e não consegue aplicar o tratamento da melhor maneira. Então, tem a ideia de usar um equipamento elétrico para reproduzir a mesma satisfação proporcionada por seus gentis toques. Surge então o vibrador, um aparelho rústico que iria evoluir durante as décadas e continuar fazendo sucesso até a atualidade.

A história real é bastante interessante, mas o tom de comédia, o acúmulo de clichês e o formato convencional não ajudam. Além disso, o roteiro acaba investindo mais nas dúvidas amorosas do protagonista, dividido entre as filhas do doutor, interpretadas por Felicity Jones e Maggie Gyllenhaal – os três extremamente competentes em seus papéis. Infelizmente, a atração principal do projeto, o vibrador, fica de lado e somente mostra a que veio nos 20 minutos finais da produção.

Nota: 6,5

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